sexta-feira, 26 de maio de 2023

Saúde: Infarto

Saúde: Infarto

O infarto, também conhecido como ataque cardíaco ou enfarte do miocárdio, ocorre quando há uma interrupção ou redução significativa do fluxo sanguíneo para uma parte do músculo cardíaco. Essa interrupção geralmente ocorre devido à obstrução de uma das artérias coronárias que fornecem sangue ao coração.

Os sintomas de um infarto podem variar de pessoa para pessoa, mas os mais comuns incluem:

  1. Dor ou desconforto no peito: muitas vezes descrita como uma sensação de aperto, pressão, queimação ou dor intensa no peito. A dor pode irradiar para o braço esquerdo, pescoço, mandíbula, costas ou estômago.


  2. Falta de ar: dificuldade em respirar ou sensação de falta de ar, que pode ocorrer antes ou durante um infarto.

  3. Náuseas e vômitos: algumas pessoas podem sentir náuseas, indigestão ou vomitar durante um ataque cardíaco.

  4. Transpiração excessiva: suores frios ou suor excessivo sem atividade física ou febre aparente.

  5. Desmaio ou tontura: algumas pessoas podem sentir-se tontas, atordoadas ou desmaiar durante um infarto.

É importante notar que nem todos os ataques cardíacos apresentam todos esses sintomas. Algumas pessoas, especialmente mulheres, idosos e pessoas com diabetes, podem ter sintomas atípicos ou menos pronunciados.

Se você suspeitar que está tendo um infarto ou se alguém próximo a você estiver apresentando esses sintomas, é essencial procurar ajuda médica imediatamente ligando para o serviço de emergência (192 no Brasil, 911 nos Estados Unidos, por exemplo). O tratamento precoce pode ser crucial para minimizar os danos ao coração e salvar vidas.

Enquanto aguarda a ajuda médica, é recomendável descansar e evitar esforços físicos excessivos. Se estiver consciente e não houver contraindicações médicas, mastigar uma aspirina pode ser benéfico, pois ela pode ajudar a diminuir a formação de coágulos sanguíneos.

Vale ressaltar que estas informações são apenas para fins informativos e não substituem o aconselhamento médico profissional. Se você ou alguém próximo a você estiver apresentando sintomas de infarto, procure ajuda médica imediatamente.

Gospel Life

Saúde: Colesterol, riscos e prevenção

Saúde: Colesterol, riscos e prevenção

O colesterol é uma substância gordurosa encontrada em todas as células do nosso corpo. É essencial para a produção de hormônios, a formação das membranas celulares e o funcionamento adequado do sistema nervoso. No entanto, níveis elevados de colesterol no sangue podem aumentar o risco de desenvolver doenças cardiovasculares, como aterosclerose, doença cardíaca coronária e acidente vascular cerebral (AVC).

Existem dois tipos principais de colesterol: o colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL) e o colesterol de lipoproteína de alta densidade (HDL). O LDL é conhecido como "colesterol ruim" porque um excesso dele pode se acumular nas artérias e formar placas, obstruindo o fluxo sanguíneo. Já o HDL é chamado de "colesterol bom" porque ajuda a remover o excesso de colesterol das artérias, levando-o de volta ao fígado para ser processado e eliminado.

Para manter os níveis de colesterol saudáveis, é recomendado adotar hábitos de vida saudáveis, como:

  1. Alimentação equilibrada:
    Opte por uma dieta rica em frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras. Reduza o consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas e trans, como carnes gordurosas, produtos lácteos integrais, alimentos fritos e alimentos processados.


  2. Exercícios físicos:
    Pratique atividades físicas regularmente, como caminhar, correr, nadar ou fazer exercícios aeróbicos. O exercício físico ajuda a aumentar o HDL (colesterol bom) e a reduzir o LDL (colesterol ruim).


  3. Controle de peso: Manter um peso saudável é importante para controlar os níveis de colesterol. O excesso de peso pode levar ao aumento dos níveis de colesterol LDL e diminuição dos níveis de colesterol HDL.


  4. Evite o tabagismo: Fumar prejudica os níveis de colesterol no organismo e aumenta o risco de doenças cardiovasculares.


  5. Limite o consumo de álcool: O consumo excessivo de álcool pode aumentar os níveis de triglicerídeos e levar ao aumento da pressão arterial. É recomendado limitar o consumo a quantidades moderadas.

Em alguns casos, quando as mudanças no estilo de vida não são suficientes, o médico pode prescrever medicamentos para reduzir os níveis de colesterol. Esses medicamentos, conhecidos como estatinas, ajudam a diminuir a produção de colesterol pelo fígado e a aumentar a remoção do colesterol LDL do sangue.

É importante realizar exames regulares para monitorar os níveis de colesterol e conversar com um profissional de saúde para obter orientações específicas sobre sua situação individual.

Gospel Life

terça-feira, 23 de maio de 2023

As camadas do coração

As camadas do coração

O sangue flui do átrio direito para o ventrículo direito e depois vai para os pulmões, prossegue para o átrio esquerdo, desce para o ventrículo esquerdo, e aí nós temos o que chamamos de fluxo do sangue.

O que mantém o sangue fluindo na direção certa são as válvulas, que são chamadas de válvulas atrioventriculares e se referem a duas válvulas entre os átrios e os ventrículos.

Uma será a válvula tricúspide e a outra, a válvula mitral.

Só pra você ver isso no nosso desenho, eu vou colacar aqui "T" para tricúspide e "M" para mitral; e, se você olhar para essas duas válvulas, pode ver que elas estão voltadas para baixo, e vai ver que essas válvulas serem assim é muito importante.

Essas válvulas estão presas às paredes, mais ou menos assim, e por isso que é importante elas estarem para baixo.

Elas estão amarradas em um pequeno músculo, mais ou menos assim, aqui o musculo, e aqui também.

Isso faz muito sentido, porque os ventrículos são muito fortes, e se esses ventrículos estão apertando, há uma boa chance de que o sangue vá disparar em qualquer direção que puder, vai voltar, talvez, através da válcula mitral, claro, se puder passar por ela, ou vai pela válvula tricúspide, também, se puder passar por ela.

Ou seja, tem muita pressão ali, e essas linhas que estão segurando as válvulas elas impedem a válvula de virar e nós chamamos essas linhas de cordas tendíneas e elas são importantes porque impedem que a válvula vire, e esses músculos são chamados de músculos papilares, isso porque eles verificam se os ventrículos não estragam as válvulas.

Agora, vamos diver que, por acidente, o nosso ventrículo, muito, muito forte, quebrou uma dessas cordas tendíneas.

Vamos dizer, então, que elas se quebraram porque o nosso ventrículo está forçando muito sangue de volta, e isso fez com que as cordas se rompessem.

O que vai acontecer com o nosso oração?

Simples, essa válvula vai começar a se mexer para cima e para baixo, e, no próximo batimento cardíaco, o sangue vai começar a ir na direção errada, isso porque a válvula não consegue seguar o sangue.

O sangue, basicamente, iria nessa direção, ou seja, de repente o nosso fluxo está indo na direção errada, é por isso que as cordas tendíneas e os músculos papilares fazem um trabalho muito importante.

Ok, mas agora, vamos pensar em outra coisa aqui.

Esse aqui é o que chamamos de septo interventricular e você pode pensar no septo, bassicamente, como uma parede, e quando você lhar para esse septo inteventricular, você tem essa área bem fina aqui, e essa aqui é a parte grossa, e, com isso, nós podemos concluir que as duas áreas do septo não são iguais.

Essa parte em vermelho é muito mais grossa, e eu estou pintando em cores diferentes, para mostrar para você que a primeira parte se chama de membranosa, literalmente, como uma membrana, e a parte vermelha é a parte muscular, ou seja, é uma parte muscular muito forte.

Então você tem duas partes nesse septo, que é a parede entre os ventrículos.

E sabe qual é o interessante sobre a parte membranosa?

É que muitos bebês nascem com um buraco nessa parte.

É claro, quando eu falo muitos, eu não estou falando que é a maioria, tá?

Mas, um defeito disso, é que você vai ter ma comunicação entre esses dois aqui, e, com isso, o sangue pode fluir do ventrículos esquerdo para o ventrículo direito.

Isso é muito perigoso é o que chamamos de DSV, ou seja, Defeito do Septo Ventricular.

Lembrando que o septo representa a parede, então, o DSV é mais comum na parte membranosa do que na parte muscular.

Por fim, vamos aqui em uma última coisa que eu quero falr.

Deixa eu dar um zoom nas paresdes aqui.

Essa parte em branco aqui que eu vou destacar, ou seja, o que está acontecendo nessa parede e quantas camadas tem?

Deixa eu colocar um pequeno retângulo aqui, ok?

O que eu quero dizer é que existem três camadas para o músculo cardíaco, e nós vimos falar dessas três camadas.

Basicamente, nós vamos começar de dentro e vamos sair conferindo as três camadas.

Do lado de dentro você tem o que é chamado de endocárdio, e eu vou colocar aqui o endocárdio.

Estou colocando aqui, em verde, passando por toda essa parte aqui, que vai passar em torno das válvulas e, com isso, você ja sabe que as válvulas têm endocárdio, e circula o ventrículo, e também vai ao redor do átrio, e vai por todo esse caminho e cobre tanto o lado esquerdo quanto o lado direito.

O endocárdio é parecido com o revestimento interno dos vasos sanguíneos, ou seja, é uma camada muito fina, basicamente, reveste o interior de todas as câmaras cardíacas, é camada onde a célula vermelha do sangue está batendo, então, quando os glóbulos vermelhos estão entrando nas cmaras do coração, parte que eles vão ver vai ser do endocárdio, ou seja, essa parte toda verde aqui que eu estou desenhando.

Deixa eu colocar isso aqui no meu retângulo.

Esse endocárdio vai se parecer mais ou menos com isso, e tem algumas camadas de células grossas, como eu disse, dentro você tem as células vermelhas do sangue saltando, mais ou menos assim: você tem aqui o glóbulo vermelho, aqui, você tem outro, e eles vão se colidindo com esse endocárdio.

Agora, depois do endocárdio, você chega no próxima camada não é, que é o que chamamos de miocárdio, que é o maior pedaço de nossa parede, mais ou menos assim no meu retângulo, toda essa parte aqui que eu estou pintando, mais ou menos assim.

Então esse aqui é o miocárdio.

Eu nem coloquei o nome do endocárdio aqui, então, esse aqui é o endocárdio.

E claro, os nomes são bem parecidos, só muda aqui o início, isso porque "mio" significa músculo, e o miocárdio é onde todo músculo se contrai, e por isso, é onde está a maior parte da contração muscular, e é aonde muita energia está sendo usada, ou seja, quando o coração precisa de oxigênio, geralmente, é o miocárdio, porque essa é a parte que está fazendo o maior trabalho.

Do outro lado do miocárdio, o que nós temos do lado de fora?

Nós temos uma camada chamada de pericárdio.

Deixa eu tentar colocar isso aqui no nosso retângulo, é maios ou menos assim.

Esse pericárdio é uma espécie de camada fina.

E sabe qual é o interessante dessa camada?

É que ela está dividida em duas subcamadas: Uma é a camada interna, e a outra é a camada externa;

Entre essas duas camadas, você tem uma lacuna, um vazio mesmo, você pode ter um pouco de fluído, mas, na verdade, não são células.

Eu acho que essa é a parte mais importante de se destacar, isso porque é mais um pouco de fluído que fica do lado de fora, então essa coisa toda aqui é chamada de pericárdio.

Eu acho que isso é um pouco estranho, né?, se você pensa: Como nós podemos ter uma camada que tem uma lacuna, um vazio, um espaço dentra dela?

Deixa eu tentar mostrar mais ou menos o que acontece aqui em um feto.

Vamos dizer que você tenha aqui um pequeno coração de um feto, ou seja um coração bem pequeno, e esse coração vai ficar um pouco maior, mais ou menos assim.

E depois nós temos um coração de um adulto.

Algo mais ou menos assim.

Preste atenção!

Ao mesmo tempo que o coração está crescendo, você também tem um saco quase como um pequeno balão, e esse balão começa a envolver o coração, então, coração vai crescendo direto para o balão e você vai ficando com algo, mais ou menos assim.

Quando você fica adulto, você tem algo mais ou menos assim.

Ou seja, basicamente, tem esse tipo de camada interna aqui e, agora, nem parece mais tanto um balão assim, né? ou seja, o meu desenho, agora ficou contínuo.

Se você quisesse olhar aqui no nosso desenho, nós teriamos maios ou menos assim, ou seja, o nosso balão agora estaria mais ou menos assim, ou seja, você tem, basicamente, duas camadas, e tem uma lacuna entre elas, e essas duas camadas são chamadas de pericárdio.

Basicamente, o nosso balão é o nosso pericárdio.

E claro, cada uma dessas subcamadas possuem um nome, essa camada do meio aqui que eu estou desenhando, é chamada de pericárdio visceral, e é visceral porque se refere aos órgãos, e esse pericárdio mais externo aqui, que eu estou desenhando agora, é chamado de pericárdio parietal, é a camada que está do lado de fora, a mais externa, ou seja, essa camada aqui é o que chamamos de pericárdio parietal.

Então, nesse retângulo, você pode ver as três camadas: o endocárdio, o miocárdio e o pericárdio.

Esse pericárdio visceral aqui, também pode receber o nome de epicárdio, ou seja, algumas vezes ocê vai ver o nome epicárdio, e esse nome vai se referir ao pericárdio visceral.

Mas, é isso aí pessoa!

Até a próxima aula!

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As principais veias do coração

As principais veias do coração

O coração possui várias veias que desempenham um papel importante no sistema circulatório.

As principais veias do coração são:

  1. Veia Cava Superior: É responsável por trazer o sangue desoxigenado de todas as partes superiores do corpo de volta ao coração. Ela desemboca no átrio direito.

  2. Veia Cava Inferior: Realiza a mesma função que a veia cava superior, porém, coleta o sangue desoxigenado das partes inferiores do corpo. Ela também desemboca no átrio direito.

  3. Veias Pulmonares: Existem quatro veias pulmonares, duas provenientes do pulmão direito e duas provenientes do pulmão esquerdo. Elas transportam o sangue oxigenado dos pulmões de volta ao coração, especificamente para o átrio esquerdo.

  4. Veia Coronária: São um conjunto de veias que se encontram na superfície do coração e são responsáveis por drenar o sangue desoxigenado do próprio músculo cardíaco. Essas veias desaguam no átrio direito.

Essas são as principais veias do coração. Elas desempenham um papel crucial no transporte de sangue oxigenado e desoxigenado entre o coração e o restante do corpo.



Quais as veias mais susceptíveis de sofrer obstrução?

As veias podem sofrer obstrução devido a diferentes causas, como a formação de coágulos sanguíneos (trombose), estreitamento das paredes das veias (estenose) ou compressão externa. Existem algumas veias que são mais susceptíveis a essas condições. No entanto, é importante ressaltar que a suscetibilidade à obstrução pode variar de pessoa para pessoa.

As veias mais comumente afetadas por obstrução incluem:

  1. Veias Profundas das Pernas: As veias profundas das pernas, como a veia femoral e a veia poplítea, são frequentemente afetadas pela trombose venosa profunda (TVP). A TVP ocorre quando se formam coágulos sanguíneos nas veias profundas, o que pode levar à obstrução parcial ou total do fluxo sanguíneo. A TVP é uma condição séria que requer atenção médica imediata.

  2. Veias Coronárias: As veias coronárias são responsáveis por drenar o sangue desoxigenado do músculo cardíaco. Em alguns casos, essas veias podem ficar obstruídas devido à formação de placas de gordura (aterosclerose) em suas paredes. Isso pode levar a condições como a angina (dor no peito) ou até mesmo um ataque cardíaco.

  3. Veias Hepáticas: As veias hepáticas são responsáveis por drenar o sangue do fígado. Elas podem ficar obstruídas devido a condições como cirrose hepática, trombose da veia hepática ou compressão externa devido a tumores ou massas.

  4. Veia Cava Inferior: Embora seja menos comum, a veia cava inferior pode sofrer obstrução devido à formação de coágulos sanguíneos ou tumores. Isso pode resultar em uma condição chamada síndrome da veia cava superior, que causa inchaço e congestionamento nas veias do pescoço, braços e rosto.

É importante ressaltar que a obstrução venosa pode ser uma condição séria que requer avaliação médica e tratamento adequado. Os sintomas de obstrução venosa podem incluir inchaço, dor, sensação de peso, mudanças na coloração da pele, entre outros. Se você suspeita de qualquer problema circulatório, é fundamental buscar orientação médica.

É possível desobstruir as veias com remédios caseiros, boa alimentação e exercícios físicos?

Remédios caseiros, boa alimentação e exercícios físicos podem ser benéficos para a saúde vascular, mas é importante destacar que, em casos de obstrução grave das veias, essas medidas podem não ser suficientes para desobstruir completamente as veias.

No entanto, adotar um estilo de vida saudável pode ajudar a prevenir a formação de placas de gordura nas paredes das veias (aterosclerose) e melhorar a circulação sanguínea.

Aqui estão algumas medidas que podem ser úteis:

  1. Alimentação saudável: Opte por uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Evite alimentos processados, ricos em gorduras saturadas e trans, além de limitar o consumo de sal.

  2. Exercícios físicos: A prática regular de exercícios pode melhorar a saúde cardiovascular, fortalecer o sistema circulatório e ajudar a prevenir a obstrução das veias. Escolha atividades que estimulem o fluxo sanguíneo, como caminhada, corrida, natação ou ciclismo. Consulte um profissional de saúde antes de iniciar qualquer programa de exercícios, especialmente se você já apresentar algum problema vascular.

  3. Controle do peso: Manter um peso saudável é importante para reduzir a carga sobre o sistema circulatório. O excesso de peso pode aumentar o risco de desenvolver problemas vasculares.

  4. Evitar o tabagismo: O tabagismo é um fator de risco significativo para a formação de placas nas paredes das veias. Parar de fumar ou evitar o uso de produtos de tabaco é essencial para manter a saúde vascular.

  5. Hidratação adequada: Beber água suficiente ao longo do dia é importante para manter a fluidez do sangue e a hidratação adequada.

É fundamental ressaltar que, em casos de obstrução grave das veias, o tratamento médico é necessário. Dependendo da situação, o médico pode recomendar a utilização de medicamentos, procedimentos minimamente invasivos ou, em casos mais graves, cirurgia para desobstruir as veias. Portanto, se você suspeita de obstrução vascular, é importante buscar orientação médica para um diagnóstico correto e um plano de tratamento adequado.

sexta-feira, 19 de maio de 2023

Cateterismo

Cateterismo

O cateterismo é um procedimento médico no qual um cateter, que é um tubo fino e flexível, é inserido em uma parte do corpo para diversos fins diagnósticos ou terapêuticos. O cateter pode ser inserido através de um vaso sanguíneo, uma cavidade corporal ou uma via urinária, dependendo do objetivo do procedimento.

O cateterismo cardíaco é um dos tipos mais comuns de cateterismo e é usado para avaliar e tratar doenças do coração. Durante esse procedimento, um cateter é inserido através de uma artéria ou veia na virilha, braço ou pescoço, e é guiado até o coração. O cateter permite medir a pressão sanguínea nas diferentes câmaras e artérias do coração, obter amostras de sangue, injetar substâncias de contraste para realizar angiografias e realizar tratamentos como angioplastia ou colocação de stents.

O cateterismo urinário é realizado para drenar a urina da bexiga em casos de obstrução ou dificuldade para urinar. Um cateter é inserido através da uretra até a bexiga para permitir o fluxo da urina para o exterior. Também pode ser usado para obter amostras estéreis de urina ou para administrar medicamentos

diretamente na bexiga.

Outros tipos de cateterismo incluem o cateterismo vesical, que é usado para drenar a bexiga em casos de retenção urinária; o cateterismo arterial, que é realizado para medir a pressão arterial em artérias específicas; o cateterismo venoso, que é usado para administrar medicamentos ou líquidos intravenosos; e o cateterismo de drenagem, que é empregado para drenar líquidos acumulados em cavidades corporais como o tórax ou o abdômen.

É importante ter em mente que o cateterismo é um procedimento médico invasivo que envolve certos riscos, como infecções, sangramento, lesão nos tecidos e reações alérgicas aos materiais utilizados. Portanto, ele deve ser sempre realizado por pessoal médico especializado e em condições adequadas.

Catheterization

Catheterization is a medical procedure in which a catheter, which is a thin and flexible tube, is inserted into a part of the body for various diagnostic or therapeutic purposes. The catheter can be inserted through a blood vessel, a body cavity, or a urinary pathway, depending on the purpose of the procedure.

Cardiac catheterization is one of the most common types of catheterization and is used to evaluate and treat heart diseases. During this procedure, a catheter is inserted through an artery or vein in the groin, arm, or neck, and guided to the heart. The catheter allows for the measurement of blood pressure in different chambers and arteries of the heart, collection of blood samples, injection of contrast substances for angiography, and performing treatments such as angioplasty or stent placement.

Urinary catheterization is performed to drain urine from the bladder in cases of obstruction or difficulty in urination. A catheter is inserted through the urethra into the bladder to allow the flow of urine to the outside. It can also be used to obtain sterile urine samples or to administer medication directly into the bladder.

Other types of catheterization include vesical catheterization, which is used to drain the bladder in cases of urinary retention; arterial catheterization, which is performed to measure blood pressure in specific arteries; venous catheterization, which is used to administer intravenous medications or fluids; and drainage catheterization, which is employed to drain fluids accumulated in body cavities such as the chest or abdomen.

It is important to note that catheterization is an invasive medical procedure that carries certain risks, such as infections, bleeding, tissue damage, and allergic reactions to the materials used. Therefore, it should always be performed by specialized medical personnel under appropriate conditions.

Cateterismo

El cateterismo es un procedimiento médico en el cual se introduce un catéter, que es un tubo delgado y flexible, en una parte del cuerpo para diversos fines diagnósticos o terapéuticos. El catéter puede ser insertado a través de un vaso sanguíneo, una cavidad corporal o una vía urinaria, dependiendo del objetivo del procedimiento.

El cateterismo cardíaco es uno de los tipos más comunes de cateterismo y se utiliza para evaluar y tratar enfermedades del corazón. Durante este procedimiento, se inserta un catéter a través de una arteria o vena en la ingle, el brazo o el cuello, y se guía hasta el corazón. El catéter permite medir la presión sanguínea en las diferentes cámaras y arterias del corazón, obtener muestras de sangre, inyectar sustancias de contraste para realizar angiografías, y realizar tratamientos como la angioplastia o la colocación de stents.

El cateterismo urinario se realiza para drenar la orina de la vejiga en casos en los que hay obstrucción o dificultad para orinar. Se inserta un catéter a través de la uretra hasta la vejiga para permitir el flujo de la orina hacia el exterior. También se puede utilizar para obtener muestras de orina estériles o para administrar medicamentos directamente en la vejiga.

Otros tipos de cateterismo incluyen el cateterismo vesical, que se utiliza para drenar la vejiga en casos de retención urinaria; el cateterismo arterial, que se realiza para medir la presión arterial en arterias específicas; el cateterismo venoso, que se utiliza para administrar medicamentos o líquidos intravenosos; y el cateterismo de drenaje, que se emplea para drenar líquidos acumulados en cavidades corporales como el tórax o el abdomen.

Es importante tener en cuenta que el cateterismo es un procedimiento médico invasivo que conlleva ciertos riesgos, como infecciones, sangrado, daño a los tejidos y reacciones alérgicas a los materiales utilizados. Por lo tanto, siempre debe ser realizado por personal médico especializado y bajo las condiciones adecuadas.

quarta-feira, 17 de maio de 2023

Huperzia serrata

Huperzia serrata

Huperzia serrata é uma planta perene da família das Licopodiáceas, nativa da China e outras regiões do sudeste asiático. Ela é popularmente conhecida como "musgo chinês" devido à sua aparência semelhante a um musgo.

Esta planta contém um composto ativo chamado huperzina A, que tem despertado interesse devido às suas propriedades farmacológicas. A huperzina A é um inibidor da acetilcolinesterase, uma enzima que quebra o neurotransmissor acetilcolina no cérebro. Ao inibir essa enzima, a huperzina A aumenta os níveis de acetilcolina, o que pode ter efeitos positivos na função cognitiva.

Devido a essas propriedades, a Huperzia serrata e seu extrato contendo huperzina A têm sido estudados no contexto do tratamento da doença de Alzheimer e outros distúrbios cognitivos. Alguns estudos sugerem que a huperzina A pode ajudar a melhorar a memória e a função cognitiva em pessoas com doença de Alzheimer leve a moderada.

No entanto, é importante ressaltar que mais pesquisas são necessárias para confirmar a eficácia e a segurança da Huperzia serrata e da huperzina A como tratamento para essas condições. Além disso, o uso desse extrato requer supervisão médica adequada, pois podem ocorrer efeitos colaterais e interações medicamentosas.

A Huperzia serrata também é apreciada como planta ornamental devido à sua aparência delicada e única. No entanto, devido à sua natureza e habitat específicos, ela requer condições de cultivo adequadas e não é comumente encontrada em jardins domésticos.

Artérias coronárias

Artérias coronárias

As artérias coronárias são os principais vasos sanguíneos que fornecem sangue ao músculo cardíaco (miocárdio). Elas são responsáveis por levar oxigênio e nutrientes essenciais para o coração, garantindo o seu adequado funcionamento.

Existem duas artérias coronárias principais: a artéria coronária direita (ACD) e a artéria coronária esquerda (ACE). A ACD é responsável por fornecer sangue para a maior parte da parede posterior do coração, enquanto a ACE se divide em dois ramos principais: a artéria descendente anterior esquerda (ADE) e a artéria circunflexa.

A artéria descendente anterior esquerda (ADE) é responsável por suprir sangue para a maior parte do septo interventricular (que divide as câmaras do coração) e para a parede anterior do ventrículo esquerdo, a principal câmara de bombeamento do coração.

A artéria circunflexa é responsável por fornecer sangue para a parede lateral do ventrículo esquerdo.

A saúde das artérias coronárias é fundamental para a prevenção de doenças cardiovasculares, como a doença arterial coronariana (DAC). A DAC ocorre quando as artérias coronárias ficam estreitadas ou obstruídas devido ao acúmulo de placas de gordura e depósitos de cálcio nas suas paredes, um processo conhecido como aterosclerose. A redução do fluxo sanguíneo devido à obstrução das artérias coronárias pode levar a sintomas como dor no peito (angina), falta de ar e, em casos mais graves, a um ataque cardíaco (infarto do miocárdio).

O tratamento das doenças das artérias coronárias pode incluir mudanças no estilo de vida (como dieta saudável, exercícios físicos regulares, não fumar), medicamentos para controlar os fatores de risco cardiovasculares (como hipertensão e colesterol alto) e procedimentos invasivos, como angioplastia coronária com colocação de stent ou cirurgia de revascularização miocárdica (bypass coronariano), dependendo da gravidade do caso.

É importante ressaltar que qualquer problema nas artérias coronárias requer uma avaliação médica adequada e tratamento específico, pois são condições potencialmente graves que requerem cuidados especializados.

Desobstrução das artérias por Shockwave

O Vera Cruz Hospital, localizado na região de Campinas, realizou a primeira litotripsia intravascular por Shockwave na região. Essa tecnologia inovadora foi aplicada por cardiologistas para tratar uma lesão calcificada em uma artéria do coração. O procedimento foi realizado em um homem de 71 anos que estava internado com um infarto do miocárdio. Após tratar o infarto, os médicos utilizaram a técnica do Shockwave em um segundo procedimento para desobstruir outra artéria intensamente calcificada.

O Shockwave é uma técnica de angioplastia por balão emissor de ondas de choque, que é indicada para casos em que há acúmulo de cálcio no sistema vascular. Essa tecnologia é mais simples e segura, sendo uma adição ao conjunto de ferramentas disponíveis na abordagem de lesões calcificadas na cardiologia intervencionista.

A angioplastia coronariana é o procedimento utilizado para empurrar e amassar a placa de gordura contra a parede da artéria, restabelecendo o fluxo sanguíneo em vasos obstruídos. O Shockwave é capaz de quebrar o acúmulo de cálcio no sistema vascular através de ondas de choque emitidas por um balão. Essas ondas de choque fragilizam os acúmulos calcificados, permitindo uma expansão simétrica do stent utilizado no procedimento. Isso contribui para o sucesso imediato do procedimento e reduz as taxas de reestenose (reentupimento) do stent a longo prazo.

Com a introdução do Shockwave, o Vera Cruz Hospital reforça sua posição como pioneiro na região de Campinas e no interior de São Paulo em relação a tecnologias avançadas na cardiologia intervencionista, juntando-se a outras ferramentas como o Ultrassom Intracoronário (USIC), análise de reserva de fluxo fracionada (FFR), Tomografia de Coerência Ótica (OCT) e stents bioabsorvíveis.

segunda-feira, 15 de maio de 2023

Exames de sangue

Exames de sangue

Existem vários tipos de exames de sangue que podem ser realizados para avaliar diferentes aspectos da saúde. Alguns dos exames de sangue mais comuns incluem:

  1. Hemograma completo: Esse é um exame de rotina que avalia os componentes do sangue, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Ele fornece informações sobre a contagem e a aparência dessas células, ajudando a identificar anemias, infecções e distúrbios de coagulação.

  2. Perfil lipídico: Também conhecido como perfil de colesterol, esse exame mede os níveis de colesterol total, colesterol LDL (o "colesterol ruim"), colesterol HDL (o "colesterol bom") e triglicerídeos. Ajuda a avaliar o risco de doenças cardíacas e a monitorar o perfil lipídico.

  3. Glicemia: Esse exame mede os níveis de glicose no sangue, sendo usado para diagnosticar e monitorar o diabetes. Existem dois tipos principais de exames de glicemia: o teste de glicemia em jejum e o teste de tolerância à glicose.

  4. Exame de função hepática: Esses exames avaliam a função do fígado, medindo os níveis de enzimas hepáticas, bilirrubina e outros marcadores. Podem ajudar a detectar doenças hepáticas, como hepatite, cirrose e lesão hepática.

  5. Exame de função renal: Esses exames medem os níveis de creatinina e ureia no sangue para avaliar a função dos rins. Podem auxiliar no diagnóstico de doenças renais, como insuficiência renal.

  6. Exame de função da tireoide: Esses exames medem os níveis de hormônios tireoidianos (T3, T4) e do hormônio estimulante da tireoide (TSH), que ajudam a avaliar a função da glândula tireoide e detectar distúrbios, como hipotireoidismo ou hipertireoidismo.

Esses são apenas alguns exemplos de exames de sangue comumente realizados. É importante ressaltar que os exames solicitados podem variar dependendo das necessidades e suspeitas clínicas do paciente. É sempre recomendado consultar um profissional de saúde para obter orientações adequadas e personalizadas.

Deficiência de minerais no organismo

Esses exames podem fornecer informações sobre os níveis de minerais específicos no sangue, permitindo a identificação de deficiências ou excessos.

Alguns dos minerais comumente avaliados nos exames de sangue incluem:

  1. Ferro: O exame de sangue chamado ferritina sérica mede os níveis de ferro armazenado no organismo. Baixos níveis de ferro podem indicar anemia ferropriva, enquanto níveis elevados podem sugerir sobrecarga de ferro.
  2. Cálcio: O exame de cálcio sérico mede os níveis de cálcio no sangue. Baixos níveis de cálcio podem indicar deficiência de cálcio ou problemas relacionados à função das glândulas paratireoides.

  3. Magnésio: O exame de magnésio sérico mede os níveis de magnésio no sangue. Deficiência de magnésio pode estar associada a sintomas como fadiga, fraqueza muscular e arritmias cardíacas.

  4. Zinco: O exame de zinco sérico pode ser realizado para avaliar os níveis de zinco no sangue. Deficiência de zinco pode afetar o sistema imunológico, o crescimento e o desenvolvimento, bem como o funcionamento cognitivo.

É importante ressaltar que os exames de sangue para minerais devem ser interpretados com cautela, pois os níveis no sangue podem não refletir necessariamente o status total do mineral no organismo. Em alguns casos, outros testes complementares, como exames de urina ou avaliações clínicas mais abrangentes, podem ser necessários para uma avaliação mais precisa.

Se você suspeita de uma deficiência de minerais, é recomendado procurar um profissional de saúde, como médico ou nutricionista, para uma avaliação adequada e orientação personalizada.

domingo, 14 de maio de 2023

Precordialgia

Precordialgia

A precordialgia refere-se à dor ou desconforto na área do peito, especificamente na região sobreposta ao coração, conhecida como região precordial. Também é comumente chamada de dor na parede do peito ou dor precordial. O termo "precordialgia" é derivado das palavras latinas "prae", que significa "antes", e "cordis", que significa "coração".

Existem várias causas possíveis para a precordialgia, e é importante observar que ela pode ou não estar relacionada ao coração em si.

Algumas possíveis causas da precordialgia incluem:

  1. Causas musculoesqueléticas: A dor pode surgir dos músculos, cartilagens ou ossos na parede do peito. Condições como costocondrite (inflamação da cartilagem que conecta as costelas ao osso esterno), distensões musculares ou lesões podem causar precordialgia.

  2. Causas gastrointestinais: Certas condições digestivas, como doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), esofagite (inflamação do esôfago) ou úlceras pépticas, podem causar dor no peito que pode se assemelhar à dor relacionada ao coração.

  3. Ansiedade e estresse: Fatores psicológicos, como ansiedade, ataques de pânico ou estresse, podem se manifestar como dor ou desconforto no peito. Esses sintomas podem ser confundidos com problemas relacionados ao coração.

  4. Condições respiratórias: Condições que afetam os pulmões, como pleurisia (inflamação da membrana que reveste os pulmões), pneumonia ou embolia pulmonar, podem causar dor no peito que pode ser sentida na região precordial.

  5. Causas relacionadas ao coração: Embora menos comum, algumas condições cardíacas, como angina (dor no peito devido ao fluxo sanguíneo reduzido para o coração), pericardite (inflamação do saco ao redor do coração) ou um ataque cardíaco, podem levar à precordialgia.

Se você está sentindo precordialgia ou qualquer dor no peito, é crucial procurar atendimento médico prontamente. A dor no peito às vezes pode ser um sintoma de uma condição subjacente grave, incluindo aquelas relacionadas ao coração. Um profissional de saúde poderá avaliar seus sintomas, realizar um exame físico e solicitar quaisquer testes necessários para determinar a causa da sua precordialgia e fornecer o tratamento adequado.

Precordialgia

Precordialgia refers to pain or discomfort in the chest area, specifically in the region overlying the heart, known as the precordial region. It is also commonly referred to as chest wall pain or precordial pain. The term "precordialgia" is derived from the Latin words "prae" meaning "before" and "cordis" meaning "heart."

There can be various causes of precordialgia, and it's important to note that it may or may not be related to the heart itself.

Some possible causes of precordialgia include:

  1. Musculoskeletal causes: The pain may arise from the muscles, cartilage, or bones in the chest wall. Conditions such as costochondritis (inflammation of the cartilage connecting the ribs to the breastbone), muscle strains, or injuries can lead to precordialgia.

  2. Gastrointestinal causes: Certain digestive conditions like gastroesophageal reflux disease (GERD), esophagitis (inflammation of the esophagus), or peptic ulcers can cause chest pain that may mimic heart-related pain.

  3. Anxiety and stress: Psychological factors such as anxiety, panic attacks, or stress can manifest as chest pain or discomfort. These symptoms can be mistaken for heart-related issues.

  4. Respiratory conditions: Conditions affecting the lungs, such as pleurisy (inflammation of the membrane lining the lungs), pneumonia, or pulmonary embolism, can cause chest pain that may be felt in the precordial region.

  5. Heart-related causes: Although less common, some cardiac conditions like angina (chest pain due to reduced blood flow to the heart), pericarditis (inflammation of the sac around the heart), or a heart attack can lead to precordialgia.

    If you are experiencing precordialgia or any chest pain, it is crucial to seek medical attention promptly. Chest pain can sometimes be a symptom of a serious underlying condition, including those related to the heart. A healthcare professional will be able to evaluate your symptoms, perform a physical examination, and order any necessary tests to determine the cause of your precordialgia and provide appropriate treatment.

    Dor Irradiada para braço, ombro, pescoço ou queixo

    A dor irradiada para o braço, ombro, pescoço ou queixo é um sintoma que pode estar associado a várias condições médicas, incluindo problemas cardíacos e musculoesqueléticos. Essa dor pode ter origem em diferentes sistemas do corpo e pode ter causas diversas.

    Alguns exemplos incluem:

    1. Angina: A dor no peito que se irradia para o braço esquerdo, ombro, pescoço ou queixo pode ser um sinal de angina. A angina ocorre quando há uma redução temporária do suprimento de sangue para o músculo cardíaco, geralmente devido à obstrução das artérias coronárias. É um sintoma comum de doença arterial coronariana.

    2. Infarto do miocárdio: Em casos de ataque cardíaco, a dor pode se espalhar para o braço esquerdo, ombro, pescoço ou queixo. Geralmente, é uma dor intensa e opressiva que pode durar mais de alguns minutos e pode ser acompanhada de outros sintomas como falta de ar, náuseas e sudorese.

    3. Lesões musculares: Distensões musculares ou lesões na região do ombro, pescoço ou parte superior das costas podem causar dor que se irradia para o braço. Essa dor pode ser agravada pelo movimento do braço e pela atividade física.

    4. Hérnia de disco cervical: Uma hérnia de disco na região do pescoço pode comprimir os nervos que se estendem para o braço, causando dor irradiada.
  6. Síndrome do desfiladeiro torácico: Nessa condição, ocorre uma compressão dos nervos ou vasos sanguíneos na região entre as costelas e a clavícula, resultando em dor no pescoço, ombro e braço.

  7. Problemas articulares: Artrite, bursite ou lesões nas articulações do ombro, pescoço ou mandíbula podem causar dor que irradia para o braço ou para outras áreas próximas.

Essas são apenas algumas das possíveis causas da dor irradiada para o braço, ombro, pescoço ou queixo. Como sempre, é importante buscar avaliação médica para uma avaliação completa e um diagnóstico preciso. O médico poderá realizar exames físicos, solicitar exames complementares e indicar o tratamento adequado de acordo com a causa identificada.

Escrever com a mão esquerda para quem é destro

Escrever com a mão esquerda para quem é destro

Escrever com a mão esquerda sendo destro pode ser um desafio, pois estamos acostumados a usar a mão direita na maioria das atividades. No entanto, com prática e paciência, é possível desenvolver a habilidade de escrever com a mão esquerda.

Aqui estão algumas dicas que podem ajudar:

  1. Postura e posicionamento: Sente-se confortavelmente e posicione-se de forma que o braço, ombro e pulso estejam relaxados. Coloque o papel ligeiramente inclinado para a esquerda, facilitando o movimento da caneta ou lápis.

  2. Agarre o instrumento de escrita: Experimente diferentes formas de segurar a caneta ou lápis com a mão esquerda. Encontre uma posição que seja confortável e permita que você tenha controle sobre o movimento.

  3. Pratique traços básicos: Comece praticando traços básicos, como linhas retas, círculos e curvas. Faça-os lentamente e concentre-se na precisão do movimento. À medida que ganhar mais confiança, tente escrever letras isoladas.

  4. Escreva devagar: No início, escreva em um ritmo mais lento e concentre-se na formação correta das letras. À medida que se sentir mais confortável, você poderá aumentar gradualmente a velocidade.

  5. Copie textos: Pegue um texto escrito com a mão direita e tente copiá-lo com a mão esquerda. Comece com palavras simples e frases curtas, e vá progredindo para textos mais complexos conforme ganha mais habilidade.

  6. Pratique regularmente: Dedique algum tempo todos os dias para praticar a escrita com a mão esquerda. A prática consistente ajudará a fortalecer os músculos e melhorar a coordenação.

Lembre-se de que a escrita com a mão esquerda pode levar tempo para ser dominada, e o resultado pode não ser tão legível quanto quando escrevemos com a mão direita. No entanto, com persistência e dedicação, você poderá desenvolver uma escrita mais fluente com a mão esquerda.

Benefícios de escrever com a mão esquerda

Escrever com a mão esquerda, mesmo sendo destro, pode trazer alguns benefícios interessantes. Embora a maioria das pessoas seja naturalmente orientada para a mão direita, o desenvolvimento da habilidade de escrever com a mão não dominante pode estimular o cérebro de maneiras diferentes e trazer vantagens como:

  1. Estimulação cerebral: Ao desafiar o cérebro a executar uma tarefa não usual, como escrever com a mão esquerda, você estimula a plasticidade cerebral. Isso pode fortalecer as conexões neurais e melhorar a coordenação entre os hemisférios direito e esquerdo do cérebro.

  2. Desenvolvimento da habilidade motora fina: A escrita com a mão esquerda requer o desenvolvimento de habilidades motoras finas na mão não dominante. Isso pode aprimorar a destreza e a precisão dos movimentos, o que pode ser benéfico em outras atividades diárias.
  3. Equilíbrio e simetria: Ao exercitar a mão esquerda, você promove um maior equilíbrio e simetria entre os membros superiores do corpo. Isso pode ajudar a melhorar a coordenação geral e a postura, prevenindo assim desequilíbrios musculares.

  4. Criatividade e pensamento divergente: A escrita com a mão esquerda pode estimular o pensamento criativo e divergente. Ao realizar uma tarefa de forma não convencional, você pode acessar diferentes áreas do cérebro, permitindo novas associações e perspectivas.

  5. Resiliência e flexibilidade mental: Aprender a escrever com a mão esquerda, mesmo sendo destro, requer paciência, persistência e flexibilidade mental. Essas habilidades podem se estender para outras áreas da vida, tornando-o mais resiliente diante de desafios e mais adaptável a diferentes situações.

Embora escrever com a mão esquerda possa ser inicialmente desafiador, os benefícios cognitivos e motores podem valer a pena o esforço. Além disso, é uma habilidade única que pode surpreender e intrigar as pessoas ao seu redor.

sexta-feira, 12 de maio de 2023

Flavonóide apigenina

Flavonóide apigenina

A apigenina é um flavonóide encontrado em uma variedade de plantas, incluindo camomila, salsa, aipo, alho, cebola e espinafre. Ela é conhecida por suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, antimicrobianas e anticancerígenas

Estudos têm demonstrado que a apigenina possui uma série de benefícios para a saúde. Como um antioxidante, ela pode ajudar a combater o estresse oxidativo e reduzir os danos causados pelos radicais livres no organismo. Além disso, a apigenina tem propriedades anti-inflamatórias, o que pode contribuir para a redução da inflamação no corpo.

A apigenina também tem sido estudada por seu potencial efeito anticancerígeno. Pesquisas mostraram que ela pode inibir o crescimento de células cancerígenas e induzir a morte celular programada, conhecida como apoptose, em células cancerígenas. Estudos têm explorado seu potencial no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, câncer de cólon, câncer de próstata e outros.

Além disso, a apigenina demonstrou ter propriedades ansiolíticas e sedativas, podendo ajudar no alívio da ansiedade e do estresse. Ela também pode ter efeitos neuroprotetores, ajudando a proteger as células cerebrais contra danos oxidativos e inflamatórios.

É importante destacar que, embora a apigenina apresente esses benefícios potenciais para a saúde, ela não deve ser considerada como um substituto para tratamentos médicos convencionais. Sempre consulte um profissional de saúde qualificado antes de utilizar qualquer suplemento ou fitoterápico para tratar condições de saúde específicas.

segunda-feira, 8 de maio de 2023

Enxaqueca - Cefaléia

Enxaqueca - Cefaléia

A enxaqueca é um tipo de dor de cabeça crônica e recorrente que pode ser muito incapacitante. Ela é caracterizada por uma dor de cabeça pulsátil ou latejante, geralmente unilateral, que pode ser acompanhada de náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e ao som, além de outros sintomas.

As causas da enxaqueca ainda não são totalmente compreendidas, mas sabe-se que diversos fatores podem desencadear uma crise, como estresse, falta de sono, alterações hormonais, consumo excessivo de álcool e determinados alimentos, entre outros.

O tratamento da enxaqueca pode incluir o uso de medicamentos para aliviar a dor e prevenir novas crises, além de mudanças no estilo de vida, como adotar uma dieta saudável, praticar exercícios físicos regulares, evitar situações estressantes e dormir bem. Em casos mais graves, outras opções terapêuticas, como a terapia cognitivo-comportamental e a acupuntura, podem ser recomendadas.

Algumas plantas medicinais podem auxiliar no tratamento

  • Matricária (Tanacetum parthenium): é uma planta com propriedades anti-inflamatórias e analgésicas que podem ajudar a aliviar a dor de cabeça associada à enxaqueca. Ela contém compostos chamados parthenolides, que parecem ajudar a reduzir a inflamação e a dilatação dos vasos sanguíneos, que são fatores comuns na enxaqueca. A matricária também pode ajudar a aliviar a ansiedade e a tensão muscular, que são outros fatores que podem desencadear crises de enxaqueca.


  • Hidraste (Hydrastis canadensis): é uma planta que contém berberina, um composto com propriedades anti-inflamatórias e antimicrobianas. Ela pode ser útil no tratamento da enxaqueca, já que muitas vezes a dor de cabeça está associada a inflamação ou infecção. Além disso, a hidraste pode ajudar a regular os níveis de serotonina no cérebro, o que pode ser importante na prevenção da enxaqueca.


  • Dente-de-leão (Taraxacum officinale): é uma planta com propriedades diuréticas, que pode ajudar a eliminar o excesso de líquidos do corpo e reduzir o inchaço. Isso pode ser útil no tratamento da enxaqueca, já que muitas vezes a dor de cabeça está associada a uma inflamação ou pressão nos vasos sanguíneos do cérebro. Além disso, o dente-de-leão contém antioxidantes e compostos anti-inflamatórios que podem ajudar a reduzir o estresse oxidativo e a inflamação.


  • Agárico branco (Amanita muscaria): é uma planta com propriedades analgésicas e sedativas, que podem ajudar a aliviar a dor de cabeça e a ansiedade associadas à enxaqueca. Ela contém compostos como a muscimol e a ibotênica, que parecem ajudar a modular a atividade dos neurotransmissores no cérebro. No entanto, é importante destacar que o agárico branco é uma planta tóxica e pode ser perigosa se consumida em grandes quantidades, portanto, deve ser utilizado apenas sob a supervisão de um profissional de saúde capacitado.