quarta-feira, 17 de maio de 2023

Huperzia serrata

Huperzia serrata

Huperzia serrata é uma planta perene da família das Licopodiáceas, nativa da China e outras regiões do sudeste asiático. Ela é popularmente conhecida como "musgo chinês" devido à sua aparência semelhante a um musgo.

Esta planta contém um composto ativo chamado huperzina A, que tem despertado interesse devido às suas propriedades farmacológicas. A huperzina A é um inibidor da acetilcolinesterase, uma enzima que quebra o neurotransmissor acetilcolina no cérebro. Ao inibir essa enzima, a huperzina A aumenta os níveis de acetilcolina, o que pode ter efeitos positivos na função cognitiva.

Devido a essas propriedades, a Huperzia serrata e seu extrato contendo huperzina A têm sido estudados no contexto do tratamento da doença de Alzheimer e outros distúrbios cognitivos. Alguns estudos sugerem que a huperzina A pode ajudar a melhorar a memória e a função cognitiva em pessoas com doença de Alzheimer leve a moderada.

No entanto, é importante ressaltar que mais pesquisas são necessárias para confirmar a eficácia e a segurança da Huperzia serrata e da huperzina A como tratamento para essas condições. Além disso, o uso desse extrato requer supervisão médica adequada, pois podem ocorrer efeitos colaterais e interações medicamentosas.

A Huperzia serrata também é apreciada como planta ornamental devido à sua aparência delicada e única. No entanto, devido à sua natureza e habitat específicos, ela requer condições de cultivo adequadas e não é comumente encontrada em jardins domésticos.

Artérias coronárias

Artérias coronárias

As artérias coronárias são os principais vasos sanguíneos que fornecem sangue ao músculo cardíaco (miocárdio). Elas são responsáveis por levar oxigênio e nutrientes essenciais para o coração, garantindo o seu adequado funcionamento.

Existem duas artérias coronárias principais: a artéria coronária direita (ACD) e a artéria coronária esquerda (ACE). A ACD é responsável por fornecer sangue para a maior parte da parede posterior do coração, enquanto a ACE se divide em dois ramos principais: a artéria descendente anterior esquerda (ADE) e a artéria circunflexa.

A artéria descendente anterior esquerda (ADE) é responsável por suprir sangue para a maior parte do septo interventricular (que divide as câmaras do coração) e para a parede anterior do ventrículo esquerdo, a principal câmara de bombeamento do coração.

A artéria circunflexa é responsável por fornecer sangue para a parede lateral do ventrículo esquerdo.

A saúde das artérias coronárias é fundamental para a prevenção de doenças cardiovasculares, como a doença arterial coronariana (DAC). A DAC ocorre quando as artérias coronárias ficam estreitadas ou obstruídas devido ao acúmulo de placas de gordura e depósitos de cálcio nas suas paredes, um processo conhecido como aterosclerose. A redução do fluxo sanguíneo devido à obstrução das artérias coronárias pode levar a sintomas como dor no peito (angina), falta de ar e, em casos mais graves, a um ataque cardíaco (infarto do miocárdio).

O tratamento das doenças das artérias coronárias pode incluir mudanças no estilo de vida (como dieta saudável, exercícios físicos regulares, não fumar), medicamentos para controlar os fatores de risco cardiovasculares (como hipertensão e colesterol alto) e procedimentos invasivos, como angioplastia coronária com colocação de stent ou cirurgia de revascularização miocárdica (bypass coronariano), dependendo da gravidade do caso.

É importante ressaltar que qualquer problema nas artérias coronárias requer uma avaliação médica adequada e tratamento específico, pois são condições potencialmente graves que requerem cuidados especializados.

Desobstrução das artérias por Shockwave

O Vera Cruz Hospital, localizado na região de Campinas, realizou a primeira litotripsia intravascular por Shockwave na região. Essa tecnologia inovadora foi aplicada por cardiologistas para tratar uma lesão calcificada em uma artéria do coração. O procedimento foi realizado em um homem de 71 anos que estava internado com um infarto do miocárdio. Após tratar o infarto, os médicos utilizaram a técnica do Shockwave em um segundo procedimento para desobstruir outra artéria intensamente calcificada.

O Shockwave é uma técnica de angioplastia por balão emissor de ondas de choque, que é indicada para casos em que há acúmulo de cálcio no sistema vascular. Essa tecnologia é mais simples e segura, sendo uma adição ao conjunto de ferramentas disponíveis na abordagem de lesões calcificadas na cardiologia intervencionista.

A angioplastia coronariana é o procedimento utilizado para empurrar e amassar a placa de gordura contra a parede da artéria, restabelecendo o fluxo sanguíneo em vasos obstruídos. O Shockwave é capaz de quebrar o acúmulo de cálcio no sistema vascular através de ondas de choque emitidas por um balão. Essas ondas de choque fragilizam os acúmulos calcificados, permitindo uma expansão simétrica do stent utilizado no procedimento. Isso contribui para o sucesso imediato do procedimento e reduz as taxas de reestenose (reentupimento) do stent a longo prazo.

Com a introdução do Shockwave, o Vera Cruz Hospital reforça sua posição como pioneiro na região de Campinas e no interior de São Paulo em relação a tecnologias avançadas na cardiologia intervencionista, juntando-se a outras ferramentas como o Ultrassom Intracoronário (USIC), análise de reserva de fluxo fracionada (FFR), Tomografia de Coerência Ótica (OCT) e stents bioabsorvíveis.

segunda-feira, 15 de maio de 2023

Exames de sangue

Exames de sangue

Existem vários tipos de exames de sangue que podem ser realizados para avaliar diferentes aspectos da saúde. Alguns dos exames de sangue mais comuns incluem:

  1. Hemograma completo: Esse é um exame de rotina que avalia os componentes do sangue, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Ele fornece informações sobre a contagem e a aparência dessas células, ajudando a identificar anemias, infecções e distúrbios de coagulação.

  2. Perfil lipídico: Também conhecido como perfil de colesterol, esse exame mede os níveis de colesterol total, colesterol LDL (o "colesterol ruim"), colesterol HDL (o "colesterol bom") e triglicerídeos. Ajuda a avaliar o risco de doenças cardíacas e a monitorar o perfil lipídico.

  3. Glicemia: Esse exame mede os níveis de glicose no sangue, sendo usado para diagnosticar e monitorar o diabetes. Existem dois tipos principais de exames de glicemia: o teste de glicemia em jejum e o teste de tolerância à glicose.

  4. Exame de função hepática: Esses exames avaliam a função do fígado, medindo os níveis de enzimas hepáticas, bilirrubina e outros marcadores. Podem ajudar a detectar doenças hepáticas, como hepatite, cirrose e lesão hepática.

  5. Exame de função renal: Esses exames medem os níveis de creatinina e ureia no sangue para avaliar a função dos rins. Podem auxiliar no diagnóstico de doenças renais, como insuficiência renal.

  6. Exame de função da tireoide: Esses exames medem os níveis de hormônios tireoidianos (T3, T4) e do hormônio estimulante da tireoide (TSH), que ajudam a avaliar a função da glândula tireoide e detectar distúrbios, como hipotireoidismo ou hipertireoidismo.

Esses são apenas alguns exemplos de exames de sangue comumente realizados. É importante ressaltar que os exames solicitados podem variar dependendo das necessidades e suspeitas clínicas do paciente. É sempre recomendado consultar um profissional de saúde para obter orientações adequadas e personalizadas.

Deficiência de minerais no organismo

Esses exames podem fornecer informações sobre os níveis de minerais específicos no sangue, permitindo a identificação de deficiências ou excessos.

Alguns dos minerais comumente avaliados nos exames de sangue incluem:

  1. Ferro: O exame de sangue chamado ferritina sérica mede os níveis de ferro armazenado no organismo. Baixos níveis de ferro podem indicar anemia ferropriva, enquanto níveis elevados podem sugerir sobrecarga de ferro.
  2. Cálcio: O exame de cálcio sérico mede os níveis de cálcio no sangue. Baixos níveis de cálcio podem indicar deficiência de cálcio ou problemas relacionados à função das glândulas paratireoides.

  3. Magnésio: O exame de magnésio sérico mede os níveis de magnésio no sangue. Deficiência de magnésio pode estar associada a sintomas como fadiga, fraqueza muscular e arritmias cardíacas.

  4. Zinco: O exame de zinco sérico pode ser realizado para avaliar os níveis de zinco no sangue. Deficiência de zinco pode afetar o sistema imunológico, o crescimento e o desenvolvimento, bem como o funcionamento cognitivo.

É importante ressaltar que os exames de sangue para minerais devem ser interpretados com cautela, pois os níveis no sangue podem não refletir necessariamente o status total do mineral no organismo. Em alguns casos, outros testes complementares, como exames de urina ou avaliações clínicas mais abrangentes, podem ser necessários para uma avaliação mais precisa.

Se você suspeita de uma deficiência de minerais, é recomendado procurar um profissional de saúde, como médico ou nutricionista, para uma avaliação adequada e orientação personalizada.

domingo, 14 de maio de 2023

Precordialgia

Precordialgia

A precordialgia refere-se à dor ou desconforto na área do peito, especificamente na região sobreposta ao coração, conhecida como região precordial. Também é comumente chamada de dor na parede do peito ou dor precordial. O termo "precordialgia" é derivado das palavras latinas "prae", que significa "antes", e "cordis", que significa "coração".

Existem várias causas possíveis para a precordialgia, e é importante observar que ela pode ou não estar relacionada ao coração em si.

Algumas possíveis causas da precordialgia incluem:

  1. Causas musculoesqueléticas: A dor pode surgir dos músculos, cartilagens ou ossos na parede do peito. Condições como costocondrite (inflamação da cartilagem que conecta as costelas ao osso esterno), distensões musculares ou lesões podem causar precordialgia.

  2. Causas gastrointestinais: Certas condições digestivas, como doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), esofagite (inflamação do esôfago) ou úlceras pépticas, podem causar dor no peito que pode se assemelhar à dor relacionada ao coração.

  3. Ansiedade e estresse: Fatores psicológicos, como ansiedade, ataques de pânico ou estresse, podem se manifestar como dor ou desconforto no peito. Esses sintomas podem ser confundidos com problemas relacionados ao coração.

  4. Condições respiratórias: Condições que afetam os pulmões, como pleurisia (inflamação da membrana que reveste os pulmões), pneumonia ou embolia pulmonar, podem causar dor no peito que pode ser sentida na região precordial.

  5. Causas relacionadas ao coração: Embora menos comum, algumas condições cardíacas, como angina (dor no peito devido ao fluxo sanguíneo reduzido para o coração), pericardite (inflamação do saco ao redor do coração) ou um ataque cardíaco, podem levar à precordialgia.

Se você está sentindo precordialgia ou qualquer dor no peito, é crucial procurar atendimento médico prontamente. A dor no peito às vezes pode ser um sintoma de uma condição subjacente grave, incluindo aquelas relacionadas ao coração. Um profissional de saúde poderá avaliar seus sintomas, realizar um exame físico e solicitar quaisquer testes necessários para determinar a causa da sua precordialgia e fornecer o tratamento adequado.

Precordialgia

Precordialgia refers to pain or discomfort in the chest area, specifically in the region overlying the heart, known as the precordial region. It is also commonly referred to as chest wall pain or precordial pain. The term "precordialgia" is derived from the Latin words "prae" meaning "before" and "cordis" meaning "heart."

There can be various causes of precordialgia, and it's important to note that it may or may not be related to the heart itself.

Some possible causes of precordialgia include:

  1. Musculoskeletal causes: The pain may arise from the muscles, cartilage, or bones in the chest wall. Conditions such as costochondritis (inflammation of the cartilage connecting the ribs to the breastbone), muscle strains, or injuries can lead to precordialgia.

  2. Gastrointestinal causes: Certain digestive conditions like gastroesophageal reflux disease (GERD), esophagitis (inflammation of the esophagus), or peptic ulcers can cause chest pain that may mimic heart-related pain.

  3. Anxiety and stress: Psychological factors such as anxiety, panic attacks, or stress can manifest as chest pain or discomfort. These symptoms can be mistaken for heart-related issues.

  4. Respiratory conditions: Conditions affecting the lungs, such as pleurisy (inflammation of the membrane lining the lungs), pneumonia, or pulmonary embolism, can cause chest pain that may be felt in the precordial region.

  5. Heart-related causes: Although less common, some cardiac conditions like angina (chest pain due to reduced blood flow to the heart), pericarditis (inflammation of the sac around the heart), or a heart attack can lead to precordialgia.

    If you are experiencing precordialgia or any chest pain, it is crucial to seek medical attention promptly. Chest pain can sometimes be a symptom of a serious underlying condition, including those related to the heart. A healthcare professional will be able to evaluate your symptoms, perform a physical examination, and order any necessary tests to determine the cause of your precordialgia and provide appropriate treatment.

    Dor Irradiada para braço, ombro, pescoço ou queixo

    A dor irradiada para o braço, ombro, pescoço ou queixo é um sintoma que pode estar associado a várias condições médicas, incluindo problemas cardíacos e musculoesqueléticos. Essa dor pode ter origem em diferentes sistemas do corpo e pode ter causas diversas.

    Alguns exemplos incluem:

    1. Angina: A dor no peito que se irradia para o braço esquerdo, ombro, pescoço ou queixo pode ser um sinal de angina. A angina ocorre quando há uma redução temporária do suprimento de sangue para o músculo cardíaco, geralmente devido à obstrução das artérias coronárias. É um sintoma comum de doença arterial coronariana.

    2. Infarto do miocárdio: Em casos de ataque cardíaco, a dor pode se espalhar para o braço esquerdo, ombro, pescoço ou queixo. Geralmente, é uma dor intensa e opressiva que pode durar mais de alguns minutos e pode ser acompanhada de outros sintomas como falta de ar, náuseas e sudorese.

    3. Lesões musculares: Distensões musculares ou lesões na região do ombro, pescoço ou parte superior das costas podem causar dor que se irradia para o braço. Essa dor pode ser agravada pelo movimento do braço e pela atividade física.

    4. Hérnia de disco cervical: Uma hérnia de disco na região do pescoço pode comprimir os nervos que se estendem para o braço, causando dor irradiada.
  6. Síndrome do desfiladeiro torácico: Nessa condição, ocorre uma compressão dos nervos ou vasos sanguíneos na região entre as costelas e a clavícula, resultando em dor no pescoço, ombro e braço.

  7. Problemas articulares: Artrite, bursite ou lesões nas articulações do ombro, pescoço ou mandíbula podem causar dor que irradia para o braço ou para outras áreas próximas.

Essas são apenas algumas das possíveis causas da dor irradiada para o braço, ombro, pescoço ou queixo. Como sempre, é importante buscar avaliação médica para uma avaliação completa e um diagnóstico preciso. O médico poderá realizar exames físicos, solicitar exames complementares e indicar o tratamento adequado de acordo com a causa identificada.

Escrever com a mão esquerda para quem é destro

Escrever com a mão esquerda para quem é destro

Escrever com a mão esquerda sendo destro pode ser um desafio, pois estamos acostumados a usar a mão direita na maioria das atividades. No entanto, com prática e paciência, é possível desenvolver a habilidade de escrever com a mão esquerda.

Aqui estão algumas dicas que podem ajudar:

  1. Postura e posicionamento: Sente-se confortavelmente e posicione-se de forma que o braço, ombro e pulso estejam relaxados. Coloque o papel ligeiramente inclinado para a esquerda, facilitando o movimento da caneta ou lápis.

  2. Agarre o instrumento de escrita: Experimente diferentes formas de segurar a caneta ou lápis com a mão esquerda. Encontre uma posição que seja confortável e permita que você tenha controle sobre o movimento.

  3. Pratique traços básicos: Comece praticando traços básicos, como linhas retas, círculos e curvas. Faça-os lentamente e concentre-se na precisão do movimento. À medida que ganhar mais confiança, tente escrever letras isoladas.

  4. Escreva devagar: No início, escreva em um ritmo mais lento e concentre-se na formação correta das letras. À medida que se sentir mais confortável, você poderá aumentar gradualmente a velocidade.

  5. Copie textos: Pegue um texto escrito com a mão direita e tente copiá-lo com a mão esquerda. Comece com palavras simples e frases curtas, e vá progredindo para textos mais complexos conforme ganha mais habilidade.

  6. Pratique regularmente: Dedique algum tempo todos os dias para praticar a escrita com a mão esquerda. A prática consistente ajudará a fortalecer os músculos e melhorar a coordenação.

Lembre-se de que a escrita com a mão esquerda pode levar tempo para ser dominada, e o resultado pode não ser tão legível quanto quando escrevemos com a mão direita. No entanto, com persistência e dedicação, você poderá desenvolver uma escrita mais fluente com a mão esquerda.

Benefícios de escrever com a mão esquerda

Escrever com a mão esquerda, mesmo sendo destro, pode trazer alguns benefícios interessantes. Embora a maioria das pessoas seja naturalmente orientada para a mão direita, o desenvolvimento da habilidade de escrever com a mão não dominante pode estimular o cérebro de maneiras diferentes e trazer vantagens como:

  1. Estimulação cerebral: Ao desafiar o cérebro a executar uma tarefa não usual, como escrever com a mão esquerda, você estimula a plasticidade cerebral. Isso pode fortalecer as conexões neurais e melhorar a coordenação entre os hemisférios direito e esquerdo do cérebro.

  2. Desenvolvimento da habilidade motora fina: A escrita com a mão esquerda requer o desenvolvimento de habilidades motoras finas na mão não dominante. Isso pode aprimorar a destreza e a precisão dos movimentos, o que pode ser benéfico em outras atividades diárias.
  3. Equilíbrio e simetria: Ao exercitar a mão esquerda, você promove um maior equilíbrio e simetria entre os membros superiores do corpo. Isso pode ajudar a melhorar a coordenação geral e a postura, prevenindo assim desequilíbrios musculares.

  4. Criatividade e pensamento divergente: A escrita com a mão esquerda pode estimular o pensamento criativo e divergente. Ao realizar uma tarefa de forma não convencional, você pode acessar diferentes áreas do cérebro, permitindo novas associações e perspectivas.

  5. Resiliência e flexibilidade mental: Aprender a escrever com a mão esquerda, mesmo sendo destro, requer paciência, persistência e flexibilidade mental. Essas habilidades podem se estender para outras áreas da vida, tornando-o mais resiliente diante de desafios e mais adaptável a diferentes situações.

Embora escrever com a mão esquerda possa ser inicialmente desafiador, os benefícios cognitivos e motores podem valer a pena o esforço. Além disso, é uma habilidade única que pode surpreender e intrigar as pessoas ao seu redor.

sexta-feira, 12 de maio de 2023

Flavonóide apigenina

Flavonóide apigenina

A apigenina é um flavonóide encontrado em uma variedade de plantas, incluindo camomila, salsa, aipo, alho, cebola e espinafre. Ela é conhecida por suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, antimicrobianas e anticancerígenas

Estudos têm demonstrado que a apigenina possui uma série de benefícios para a saúde. Como um antioxidante, ela pode ajudar a combater o estresse oxidativo e reduzir os danos causados pelos radicais livres no organismo. Além disso, a apigenina tem propriedades anti-inflamatórias, o que pode contribuir para a redução da inflamação no corpo.

A apigenina também tem sido estudada por seu potencial efeito anticancerígeno. Pesquisas mostraram que ela pode inibir o crescimento de células cancerígenas e induzir a morte celular programada, conhecida como apoptose, em células cancerígenas. Estudos têm explorado seu potencial no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, câncer de cólon, câncer de próstata e outros.

Além disso, a apigenina demonstrou ter propriedades ansiolíticas e sedativas, podendo ajudar no alívio da ansiedade e do estresse. Ela também pode ter efeitos neuroprotetores, ajudando a proteger as células cerebrais contra danos oxidativos e inflamatórios.

É importante destacar que, embora a apigenina apresente esses benefícios potenciais para a saúde, ela não deve ser considerada como um substituto para tratamentos médicos convencionais. Sempre consulte um profissional de saúde qualificado antes de utilizar qualquer suplemento ou fitoterápico para tratar condições de saúde específicas.

segunda-feira, 8 de maio de 2023

Enxaqueca - Cefaléia

Enxaqueca - Cefaléia

A enxaqueca é um tipo de dor de cabeça crônica e recorrente que pode ser muito incapacitante. Ela é caracterizada por uma dor de cabeça pulsátil ou latejante, geralmente unilateral, que pode ser acompanhada de náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e ao som, além de outros sintomas.

As causas da enxaqueca ainda não são totalmente compreendidas, mas sabe-se que diversos fatores podem desencadear uma crise, como estresse, falta de sono, alterações hormonais, consumo excessivo de álcool e determinados alimentos, entre outros.

O tratamento da enxaqueca pode incluir o uso de medicamentos para aliviar a dor e prevenir novas crises, além de mudanças no estilo de vida, como adotar uma dieta saudável, praticar exercícios físicos regulares, evitar situações estressantes e dormir bem. Em casos mais graves, outras opções terapêuticas, como a terapia cognitivo-comportamental e a acupuntura, podem ser recomendadas.

Algumas plantas medicinais podem auxiliar no tratamento

  • Matricária (Tanacetum parthenium): é uma planta com propriedades anti-inflamatórias e analgésicas que podem ajudar a aliviar a dor de cabeça associada à enxaqueca. Ela contém compostos chamados parthenolides, que parecem ajudar a reduzir a inflamação e a dilatação dos vasos sanguíneos, que são fatores comuns na enxaqueca. A matricária também pode ajudar a aliviar a ansiedade e a tensão muscular, que são outros fatores que podem desencadear crises de enxaqueca.


  • Hidraste (Hydrastis canadensis): é uma planta que contém berberina, um composto com propriedades anti-inflamatórias e antimicrobianas. Ela pode ser útil no tratamento da enxaqueca, já que muitas vezes a dor de cabeça está associada a inflamação ou infecção. Além disso, a hidraste pode ajudar a regular os níveis de serotonina no cérebro, o que pode ser importante na prevenção da enxaqueca.


  • Dente-de-leão (Taraxacum officinale): é uma planta com propriedades diuréticas, que pode ajudar a eliminar o excesso de líquidos do corpo e reduzir o inchaço. Isso pode ser útil no tratamento da enxaqueca, já que muitas vezes a dor de cabeça está associada a uma inflamação ou pressão nos vasos sanguíneos do cérebro. Além disso, o dente-de-leão contém antioxidantes e compostos anti-inflamatórios que podem ajudar a reduzir o estresse oxidativo e a inflamação.


  • Agárico branco (Amanita muscaria): é uma planta com propriedades analgésicas e sedativas, que podem ajudar a aliviar a dor de cabeça e a ansiedade associadas à enxaqueca. Ela contém compostos como a muscimol e a ibotênica, que parecem ajudar a modular a atividade dos neurotransmissores no cérebro. No entanto, é importante destacar que o agárico branco é uma planta tóxica e pode ser perigosa se consumida em grandes quantidades, portanto, deve ser utilizado apenas sob a supervisão de um profissional de saúde capacitado.